MEC 19 DE AGOSTO 2011
Representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) estarão na Cidade do México, de segunda-feira, 22, até quinta, 26, para avaliar e monitorar projetos desenvolvidos em colaboração bilateral. O primeiro encontro dos brasileiros com especialistas mexicanos ocorreu no ano passado.
No primeiro semestre deste ano, foi desenvolvido projeto de fortalecimento da educação profissional no México, nas áreas de aeronáutica, energias renováveis e telecomunicações. Na área de educação a distância, será iniciado, ainda neste segundo semestre, projeto de cooperação do Instituto Federal do Paraná.
São responsáveis pela cooperação com o México os institutos federais Fluminense, na área de telecomunicações; de São Paulo, aeronáutica; do Maranhão, energias renováveis; do Paraná, educação a distância.
Dois professores de cada instituição estiveram no México para fazer a apresentação das áreas de atuação de cada unidade. Posteriormente, equipes mexicanas vieram ao Brasil para conhecer a estrutura da educação profissional do país, os programas implementados e o funcionamento dos laboratórios das áreas envolvidas na cooperação.
As ações de cooperação internacional são desenvolvidas em parceria com o Colégio Nacional de Educação Profissional e Técnica do México e com o Instituto Mexicano de Educação Profissional. No Brasil, a missão é coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação.
Ana Júlia Silva de Souza
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Secitec divulga horário das aulas do MT Preparatório
Por Luciana Cury/Assessoria de Imprensa da Secitec
A Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) avisa aos mais de 23 mil alunos que já está disponível no site da instituição o quadro de horário das aulas do programa educacional ‘MT Preparatório’.
As aulas, que começaram na última segunda-feira (15.08), são realizadas nos períodos matutino e noturno, de segunda a sexta-feira. Todos 141 municípios do Estado participam da ação educacional inovadora no Centro-Oeste.
No período matutino o horário de início dos estudos é das 7h10 às 11h15, e no noturno das 19h às 22h15. Os alunos irão receber no início de setembro o material didático - livros encadernados e coloridos-, e mais um DVD contendo 100 vídeos-aulas.
MT PREPARATÓRIO
O programa ‘MT Preparatório’ está em 2011 no primeiro ano de execução. A ação organizada pela Secitec-MT fornece a 23 mil pessoas - entre alunos do 3º ano da rede pública estadual, reeducandos das unidades prisionais do Estado e concluintes do Ensino Médio - aulas preparatórias para exames seletivos (Enem, Vestibular e concurso público).
De 15 de agosto, quando as aulas começaram em todo o Estado, até dezembro os matriculados no programa terão aulas de 13 disciplinas.
Ao total serão 18 professores, que ministram as aulas de dentro do estúdio de TV da Secitec. As imagens são retransmitidas via satélite aos 193 pontos espalhados por Mato Grosso. Nesses pontos receptores de imagens, a maioria instalada em escolas estaduais, os mais de 23 mil participantes do programa assistem por meio de uma TV de 42 polegadas à aula que o professor ministra do estúdio televisivo em Cuiabá.
Dúvidas podem ser sanadas pelos telefones: (65) 9931-8808/ 0800-280-4949.
Para suporte técnico dos equipamentos ligue no (65) 3613-0126.
A Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) avisa aos mais de 23 mil alunos que já está disponível no site da instituição o quadro de horário das aulas do programa educacional ‘MT Preparatório’.
As aulas, que começaram na última segunda-feira (15.08), são realizadas nos períodos matutino e noturno, de segunda a sexta-feira. Todos 141 municípios do Estado participam da ação educacional inovadora no Centro-Oeste.
No período matutino o horário de início dos estudos é das 7h10 às 11h15, e no noturno das 19h às 22h15. Os alunos irão receber no início de setembro o material didático - livros encadernados e coloridos-, e mais um DVD contendo 100 vídeos-aulas.
MT PREPARATÓRIO
O programa ‘MT Preparatório’ está em 2011 no primeiro ano de execução. A ação organizada pela Secitec-MT fornece a 23 mil pessoas - entre alunos do 3º ano da rede pública estadual, reeducandos das unidades prisionais do Estado e concluintes do Ensino Médio - aulas preparatórias para exames seletivos (Enem, Vestibular e concurso público).
De 15 de agosto, quando as aulas começaram em todo o Estado, até dezembro os matriculados no programa terão aulas de 13 disciplinas.
Ao total serão 18 professores, que ministram as aulas de dentro do estúdio de TV da Secitec. As imagens são retransmitidas via satélite aos 193 pontos espalhados por Mato Grosso. Nesses pontos receptores de imagens, a maioria instalada em escolas estaduais, os mais de 23 mil participantes do programa assistem por meio de uma TV de 42 polegadas à aula que o professor ministra do estúdio televisivo em Cuiabá.
Dúvidas podem ser sanadas pelos telefones: (65) 9931-8808/ 0800-280-4949.
Para suporte técnico dos equipamentos ligue no (65) 3613-0126.
"GUERRA SANTA" NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. "Holy War" in Brazilian schools
Amanda Cieglinski
de Brasília
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Uma “guerra santa” foi travada entre os pais das 180 crianças de 4 e 5 anos que estudam no Jardim de Infância da 404 Norte, na região central de Brasília. Uma oração feita pelos alunos diariamente, antes do início das aulas, é o principal motivo da discórdia. De um lado está um grupo de pais que pede a exclusão de referências religiosas das atividades escolares. Do outro, os que apoiam o ritual diário e consideram que a direção da escola está sendo perseguida.
A discussão teve início quando uma denúncia sobre o assunto foi encaminhada à Ouvidoria da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Todos os dias antes das aulas os alunos se reúnem no pátio da escola para o momento chamado de acolhida. Nessa hora, são estimulados a fazer uma “oração espontânea”, como define a diretora Rosimara Albuquerque. A cada dia, crianças de uma turma ficam responsáveis por fazer os agradecimentos a Deus ou ao “Papai do Céu”. “Pode agradecer pelo parquinho, pelos colegas. Mas houve um questionamento por parte dos pais para que fosse um momento de acolhida um pouco mais amplo já que algumas famílias não comungam dessa religião, que seria basicamente cristã”, conta Rosimara, que está à frente da escola há seis anos.
Para a radialista Eliane Carvalho, integrante da Associação de Pais e Mestres do colégio, a escola está ultrapassando os limites permitidos pela legislação. Ela e outros pais que protestam contra essas atividades se apoiam no princípio constitucional da laicidade para pedir que práticas de cunho religioso fiquem de fora do ambiente escolar. Além do momento da acolhida, ela conta que notou outros sinais de violação, a partir de informações que o filho de 4 anos levava para casa.
“Não posso dizer que existem dentro da sala de aula práticas religiosas. Mas meu filho não aprendeu em casa a orar em nome de Jesus. Um dia ele me disse que o telefone para falar com Jesus era dobrar o joelho no chão”, relata Eliane.
Em resposta à denúncia, um grupo maior de pais organizou um abaixo-assinado a favor da escola e da oração no início das aulas. Alguns alegam que a diretora está sendo perseguida por ser católica e atuante em grupos religiosos. “A forma como eles [professores e direção] estão atuando não é nada abusiva ou direcionada a uma crença específica. Eles colocam a palavra de Deus, como entidade superior, e agradecem à família. São só coisas boas, frutos bons. Quem está incomodado é uma minoria”, defende Thiago Meirelles, que é católico e pai de um aluno.
Para Carolina Castro, mãe de outro estudante, a intenção da escola é positiva e busca a socialização. “Não acho que eles estejam tratando de religião em si, mas passando uma noção de agradecimento do que é precioso na vida. Não acho que isso seja ensino religioso”, diz.
Eliane Carvalho lamenta que a discussão tenha ficado polarizada. “Não é uma discussão pessoal, mas de currículo. O grupo que fez o abaixo-assinado passou a nos ver como perseguidores de cristãos, hoje somos vistos como pessoas absurdas que não querem a palavra de Deus na escola. Todos têm o direito de fazer suas orações, mas eu questiono o fato de a escola aceitar uma prática que, para mim, se configura em arrebanhar fiéis”, diz.
O momento da acolhida é feito há 40 anos, desde que a escola foi fundada, e é comum também em outros colégios da rede. Na última semana a reza foi substituída por cantigas de roda e outras atividades. “Aí, sim, parecia uma escola, antes parecia uma igreja. Como pai que tem a obrigação de dar uma orientação religiosa à filha, não posso permitir que haja divergência. O mais triste é que, apesar de essas pessoas dizerem que estão pregando o amor e o respeito, elas não têm respeito nenhum pela minha liberdade de que não haja essa interferência [religiosa]”, diz Mafá Nogueira, pai de uma aluna.
Para resolver o problema, a escola vai convocar reuniões com pais, professores, funcionários e representantes da Secretaria de Educação. “Vamos discutir como a gente pode abordar a pluralidade e a diversidade sem agredir ninguém e que todos possam sair satisfeitos. Mas essa polêmica é salutar porque, na medida em que a gente ouve questionamentos de pais que pensam diferente, isso é saudável para o crescimento. Podemos adotar uma postura diferente, estruturada no que a comunidade pensa”, avalia a diretora Rosimara, que usava no pescoço um cordão com um crucifixo enquanto conversava com a reportagem da Agência Brasil.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que desconhece problemas semelhantes em outras escolas da rede e reiterou que orienta as unidades a seguir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que veda qualquer prática proselitista no ambiente escolar.
de Brasília
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Uma “guerra santa” foi travada entre os pais das 180 crianças de 4 e 5 anos que estudam no Jardim de Infância da 404 Norte, na região central de Brasília. Uma oração feita pelos alunos diariamente, antes do início das aulas, é o principal motivo da discórdia. De um lado está um grupo de pais que pede a exclusão de referências religiosas das atividades escolares. Do outro, os que apoiam o ritual diário e consideram que a direção da escola está sendo perseguida.
A discussão teve início quando uma denúncia sobre o assunto foi encaminhada à Ouvidoria da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Todos os dias antes das aulas os alunos se reúnem no pátio da escola para o momento chamado de acolhida. Nessa hora, são estimulados a fazer uma “oração espontânea”, como define a diretora Rosimara Albuquerque. A cada dia, crianças de uma turma ficam responsáveis por fazer os agradecimentos a Deus ou ao “Papai do Céu”. “Pode agradecer pelo parquinho, pelos colegas. Mas houve um questionamento por parte dos pais para que fosse um momento de acolhida um pouco mais amplo já que algumas famílias não comungam dessa religião, que seria basicamente cristã”, conta Rosimara, que está à frente da escola há seis anos.
Para a radialista Eliane Carvalho, integrante da Associação de Pais e Mestres do colégio, a escola está ultrapassando os limites permitidos pela legislação. Ela e outros pais que protestam contra essas atividades se apoiam no princípio constitucional da laicidade para pedir que práticas de cunho religioso fiquem de fora do ambiente escolar. Além do momento da acolhida, ela conta que notou outros sinais de violação, a partir de informações que o filho de 4 anos levava para casa.
“Não posso dizer que existem dentro da sala de aula práticas religiosas. Mas meu filho não aprendeu em casa a orar em nome de Jesus. Um dia ele me disse que o telefone para falar com Jesus era dobrar o joelho no chão”, relata Eliane.
Em resposta à denúncia, um grupo maior de pais organizou um abaixo-assinado a favor da escola e da oração no início das aulas. Alguns alegam que a diretora está sendo perseguida por ser católica e atuante em grupos religiosos. “A forma como eles [professores e direção] estão atuando não é nada abusiva ou direcionada a uma crença específica. Eles colocam a palavra de Deus, como entidade superior, e agradecem à família. São só coisas boas, frutos bons. Quem está incomodado é uma minoria”, defende Thiago Meirelles, que é católico e pai de um aluno.
Para Carolina Castro, mãe de outro estudante, a intenção da escola é positiva e busca a socialização. “Não acho que eles estejam tratando de religião em si, mas passando uma noção de agradecimento do que é precioso na vida. Não acho que isso seja ensino religioso”, diz.
Eliane Carvalho lamenta que a discussão tenha ficado polarizada. “Não é uma discussão pessoal, mas de currículo. O grupo que fez o abaixo-assinado passou a nos ver como perseguidores de cristãos, hoje somos vistos como pessoas absurdas que não querem a palavra de Deus na escola. Todos têm o direito de fazer suas orações, mas eu questiono o fato de a escola aceitar uma prática que, para mim, se configura em arrebanhar fiéis”, diz.
O momento da acolhida é feito há 40 anos, desde que a escola foi fundada, e é comum também em outros colégios da rede. Na última semana a reza foi substituída por cantigas de roda e outras atividades. “Aí, sim, parecia uma escola, antes parecia uma igreja. Como pai que tem a obrigação de dar uma orientação religiosa à filha, não posso permitir que haja divergência. O mais triste é que, apesar de essas pessoas dizerem que estão pregando o amor e o respeito, elas não têm respeito nenhum pela minha liberdade de que não haja essa interferência [religiosa]”, diz Mafá Nogueira, pai de uma aluna.
Para resolver o problema, a escola vai convocar reuniões com pais, professores, funcionários e representantes da Secretaria de Educação. “Vamos discutir como a gente pode abordar a pluralidade e a diversidade sem agredir ninguém e que todos possam sair satisfeitos. Mas essa polêmica é salutar porque, na medida em que a gente ouve questionamentos de pais que pensam diferente, isso é saudável para o crescimento. Podemos adotar uma postura diferente, estruturada no que a comunidade pensa”, avalia a diretora Rosimara, que usava no pescoço um cordão com um crucifixo enquanto conversava com a reportagem da Agência Brasil.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que desconhece problemas semelhantes em outras escolas da rede e reiterou que orienta as unidades a seguir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que veda qualquer prática proselitista no ambiente escolar.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
E A EDUCAÇÃO DO BRASIL ESTÁ INDO DE VENTO EM POPA, E OS ESTUDANTES A DERIVA.
Trabalhadores da educação de MT aderem a paralisação nacional nesta terça (16)
Os trabalhadores da Educação das redes municipais de ensino vão cruzar os braços pela implantação o piso salarial nesta terça-feira (16). Mesmo com a aprovação da Lei do Piso e com o reconhecimento sua constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF), a maioria das redes municipais ensino, ainda, não recebe o valor estipulado na Lei 11 738/2008. A lei estabelece que nenhum professor da rede pública receba valor abaixo do piso nacional.
A decisão STF, de acordo com o Ministro Joaquim Barbosa, considerou como piso a remuneração inicial de carreira (ensino médio magistério) sem acréscimos ou penduricalhos pagos de diversas formas pelos Estados e municípios.
Assim, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso ( Sintep/MT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) orientam os trabalhadores das redes municipais a participarem da luta pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
É hora também de reivindicar o cumprimento integral da lei com 1/3 da jornada destinada para a hora atividade. O valor do piso deve ser aplicado para as jornadas de trabalho que estão instituídas nos planos de carreira de Estados e municípios. "A mobilização é para fazer valer a lei, a implantação dos Planos de Carreiras Cargos e Salários (PCCS) e a aprovação dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para construção de uma educação de qualidade no Plano Nacional de Educação (PNE)”, ressaltou o presidente da Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira.
Em Mato Grosso, as redes municipais atenderam o chamado e irão parar as atividades neste dia 16 de agosto. Em Várzea Grande, os trabalhadores da rede municipal realização assembleia geral, às 8h30, na praça Nossa Senhora do Carmo, centro da cidade, e podem decidir pelo retorno a greve mais uma vez neste ano.
Segundo a presidente da subsede do Sintep de Várzea Grande, Maria Aparecida Cortez, a categoria pode retornar a paralisação. A greve de 33 dias foi suspensa porque a secretaria de Educação do município enviou um projeto de lei autorizando o aumento de 15,85% para todos nos salários, o que ainda não foi cumprido. A secretária de Educação, Zilda Pereira Leite, recuou e agora quer reajustar somente os salários dos professores.
“Hoje, o quadro de Várzea Grande está ainda mais grave. Falta merenda, falta água nas escolas; os contratados estão com salários atrasados e ainda a secretária de Educação, Zilda Pereira, está promovendo a redução do quadro de auxiliar de desenvolvimento infantil (ADI) nas creches e escolas que atendem as crianças de zero a quatro anos”, denuncia Cida Cortez.
É UMA PIADA.
Os trabalhadores da Educação das redes municipais de ensino vão cruzar os braços pela implantação o piso salarial nesta terça-feira (16). Mesmo com a aprovação da Lei do Piso e com o reconhecimento sua constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF), a maioria das redes municipais ensino, ainda, não recebe o valor estipulado na Lei 11 738/2008. A lei estabelece que nenhum professor da rede pública receba valor abaixo do piso nacional.
A decisão STF, de acordo com o Ministro Joaquim Barbosa, considerou como piso a remuneração inicial de carreira (ensino médio magistério) sem acréscimos ou penduricalhos pagos de diversas formas pelos Estados e municípios.
Assim, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso ( Sintep/MT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) orientam os trabalhadores das redes municipais a participarem da luta pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
É hora também de reivindicar o cumprimento integral da lei com 1/3 da jornada destinada para a hora atividade. O valor do piso deve ser aplicado para as jornadas de trabalho que estão instituídas nos planos de carreira de Estados e municípios. "A mobilização é para fazer valer a lei, a implantação dos Planos de Carreiras Cargos e Salários (PCCS) e a aprovação dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para construção de uma educação de qualidade no Plano Nacional de Educação (PNE)”, ressaltou o presidente da Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira.
Em Mato Grosso, as redes municipais atenderam o chamado e irão parar as atividades neste dia 16 de agosto. Em Várzea Grande, os trabalhadores da rede municipal realização assembleia geral, às 8h30, na praça Nossa Senhora do Carmo, centro da cidade, e podem decidir pelo retorno a greve mais uma vez neste ano.
Segundo a presidente da subsede do Sintep de Várzea Grande, Maria Aparecida Cortez, a categoria pode retornar a paralisação. A greve de 33 dias foi suspensa porque a secretaria de Educação do município enviou um projeto de lei autorizando o aumento de 15,85% para todos nos salários, o que ainda não foi cumprido. A secretária de Educação, Zilda Pereira Leite, recuou e agora quer reajustar somente os salários dos professores.
“Hoje, o quadro de Várzea Grande está ainda mais grave. Falta merenda, falta água nas escolas; os contratados estão com salários atrasados e ainda a secretária de Educação, Zilda Pereira, está promovendo a redução do quadro de auxiliar de desenvolvimento infantil (ADI) nas creches e escolas que atendem as crianças de zero a quatro anos”, denuncia Cida Cortez.
É UMA PIADA.
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