Educação profissional
O mês de maio registra um marco na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Com o início das aulas dos campi de São João dos Patos e de Barra do Corda, ambos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, a rede contabiliza 400 unidades em funcionamento, com 420 mil matrículas — 301 mil em cursos técnicos e de formação inicial e continuada e 118 mil em cursos de licenciatura, bacharelado, pós-graduação e superiores de tecnologia.
Em 2005, a rede registrava 173 mil matrículas, somados os níveis básico e superior. Os dados são do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec).
Das 400 escolas em funcionamento, 260 são novas, surgidas com o plano de expansão lançado em 2005 — 60 funcionam em instalações provisórias. Essas novas escolas geram 116 mil matrículas, mas têm capacidade para ofertar o dobro. Outras 35 estão com obras em andamento e ainda não deram início às aulas.
O investimento realizado pelo Ministério da Educação na construção e na aquisição de equipamentos para as escolas supera R$ 1 bilhão. “É uma evolução fantástica do ponto de vista quantitativo, mas também qualitativo”, explica o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. “A cada semestre, novas turmas ingressam, completando o ciclo de instalação dos campi, que têm capacidade de atender, em média, a 1,2 mil estudantes.”
O secretário ressalta também a ampla oferta, pelos institutos federais, de cursos técnicos de nível médio, de graduação e de pós-graduação em variadas áreas, sempre sintonizadas com os arranjos produtivos locais e regionais.
Expansão — O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançado este mês pela presidenta da República, Dilma Rousseff, prevê a construção de mais 120 campus de institutos federais. A meta é chegar a 2014 com 600 unidades da rede federal em todo o país.
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