sábado, 23 de abril de 2011

IFMT lança edital para seleção de professor substituto

Redação 24 Horas News


O Instituto Federal de Mato Grosso lançou edital de contratação por tempo determinado de 04 vagas para professor substituto nos campi Confresa, Pontes e Lacerda e São Vicente. As inscrições para o processo seletivo serão realizadas no período de 25 a 28 de abril, no setor de Recursos Humanos nos campi citados. O processo seletivo será mediante Exame de Desempenho Didático e Títulos.

Para participar do processo seletivo é necessário apresentação, na data do Exame de Desempenho Didático, dos seguintes documentos: Documento oficial de identidade, certificado de graduação, CPF e Título de Eleitor, com os comprovantes da última eleição; Comprovante de quitação com as obrigações militares, se homem e "Curriculum Vitae" atualizado.

O candidato deve ainda apresentar declaração de que não ocupa cargo efetivo, integrante das carreiras de magistério Federal, Estadual e Municipal (Lei n°. 7.596/87), que não exerceu a função de professor substituto em outras Instituições Federais de Ensino nos últimos 02 (dois) anos (Lei nº. 8745/93), alteradas pela Lei nº 9.849/99, não foi contratado temporariamente nos termos da Lei nº 8.745/93 nos últimos 02 anos e que não há incompatibilidade de horário entre suas atividades e o horário de trabalho no IFMT. Os documentos citados devem ser apresentados em original e fotocópia.

Não haverá cobrança de taxa de inscrição para o Processo Seletivo Simplificado. Os candidatos inscritos receberão no dia 29 de abril, às 14horas, no Departamento de Ensino dos Campi, mediante sorteio, o conteúdo da disciplina para prestar o Exame de Desempenho Didático. O exame será realizado no dia 02 de maio e ocorrerá no Campus para o qual o candidato se inscreveu. A análise do "Curriculum Vitae" e Títulos será feita apenas para desempate.

UFMT realiza palestras nesta segunda (25) em comemoração ao dia do contabilista

Redação 24 Horas News

O Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realiza na segunda-feira (25), o “Dia de Balanço”, com palestras às 7h30 e 19h. As atividades serão realizadas no Auditório de Pós-Graduação da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FAeCC), em comemoração ao Dia do Contabilista.

A primeira palestra terá como tema ‘’Desafio Sebrae’’, um jogo virtual que simula o dia-a-dia de uma empresa durante mais de seis meses, oferecido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Através dele, universitários de todo o País, organizados em equipes, testam sua capacidade de administrar um negócio, tomar decisões e trabalhar em equipe.

A segunda palestra será sobre “Internacionalização dos Procedimentos Contábeis”, conhecida pela sigla em inglês IFRS (International Financial Reporting Standard), a ser ministrada pelo professor de Ciências Contábeis, João Soares, às 19h. As palestras são destinadas aos alunos e profissionais da Contabilidade e Administração. Mais informações: (65) 3615-8511.

Abertas as inscrições para o Desafio SEBRAE 2011

Redação 24 Horas News


Estão abertas as inscrições para o Desafio SEBRAE 2011. Podem participar estudantes de cursos de graduação em instituições de ensino superior credenciados pelo Ministério da Educação (MEC), que estejam, na data da inscrição, com a matrícula ativa no 1º semestre de 2011. As inscrições podem ser feitas até 11 de maio pelo site www.desafio.sebrae.com.br. A competição acontece de maio a novembro de 2011. Este ano o tema é: A Indústria de Bicicletas.

O Desafio Sebrae é promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).

O objetivo principal é disseminar a cultura empreendedora para os universitários que buscam caminhos para o começo de sua vida profissional. O jogo difunde conceitos de competitividade, ética e associativismo e desenvolve a capacidade gerencial em pequenos e médios negócios.

Os participantes deverão se inscrever em equipes de no mínimo três e no máximo cinco estudantes, todos atendendo aos critérios previstos no regulamento. Além de aprender a gerenciar um médio e um pequeno negócio, os participantes concorrem a várias premiações.

Programa Mais Educação é ampliado em Mato Grosso

Redação 24 Horas News

O desenvolvimento de atividades em período integral em escolas da rede estadual será ampliado em Mato Grosso. A partir de 2011, o Programa Mais Educação será ofertado em mais 37 unidades. Atualmente são 89 unidades e, com as novas adesões, o número passará a 126, com expansão do atendimento para 24 municípios. Atualmente as atividades são desenvolvidas nas cidades de Alta Floresta, Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande. As unidades que desenvolvem o Programa abrem espaço para atividades extracurriculares. Quem estuda no período matutino fica mais três horas na escola, no período vespertino e vice-versa.

O Projeto Mais Educação - criado pelo Ministério da Educação e executado em parceria com a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc/MT) - prevê a permanência do estudante por até sete horas nas unidades escolares. “Nossa preocupação não é somente de ampliar o número de escolas, mas fazer com que atendam dentro da perspectiva de educação integral, com atividades previstas dentro do Projeto Político Pedagógico da Escola (PPP).

“Eu participo desde o ano passado e me sinto mais estimulada a vir para escola. Antes eu ficava só no computador, sozinha em casa, mas não ficava estudando, só conversando mesmo. Agora não mais. Eu fico aqui, faço ginástica rítmica, fico na horta, faço vôlei. Meu dia passa bem rápido. Estou mais estimulada”, conta a estudante Joyce Rosa da Silva, 14 anos, que cursa a 3ª fase do 3º Ciclo na Escola Estadual Filogônio Corrêa, no Distrito de Nossa Senhora da Guia.

A meta estipulada pelo Ministério da Educação é a de que até 2020, 50% de todas as escolas da rede estadual estejam ofertando a educação em período integral. “Trabalhamos rumo a esse compromisso”, explica a relatora do Programa Mais Educação, Simone Cristina Rubim Ferreira, da Coordenadoria de Projetos Educativos (CPE), ligado à Superintendência de Educação Básica, da Secretaria de Estado de Educação em Mato Grosso (Seduc/MT).

A prioridade para atendimento do Programa Mais Educação é de unidades que estejam em localidades onde existem alunos em situação de vulnerabilidade e as unidades que obtiveram baixa pontuação junto ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “Mas é oportuno dizer que existem escolas que já possuíam experiências com atividades de educação integral e que não se enquadram nessas características”, explica Simone.

Brasil fica em último lugar em número de graduados

Agência Brasil


Para concorrer em pé de igualdade com as potenciais mundiais, o Brasil terá que fazer um grande esforço para aumentar o percentual da população com formação acadêmica superior. Levantamento feito pelo especialista em análise de dados educacionais Ernesto Faria, a partir de relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), coloca o Brasil no último lugar em um grupo de 36 países ao avaliar o percentual de graduados na população de 25 a 64 anos.

Os números se referem a 2008 e indicam que apenas 11% dos brasileiros nessa faixa etária têm diploma universitário. Entre os países da OCDE, a média (28%) é mais do que o dobro da brasileira. O Chile, por exemplo, tem 24%, e a Rússia, 54%. O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, disse que já houve uma evolução dessa taxa desde 2008 e destacou que o número anual de formandos triplicou no país na ultima década.

"Como saímos de um patamar muito baixo, a nossa evolução, apesar de ser significativa, ainda está distante da meta que um país como o nosso precisa ter", avalia. Para Costa, esse cenário é fruto de um gargalo que existe entre os ensinos médio e o superior. A inclusão dos jovens na escola cresceu, mas não foi acompanhada pelo aumento de vagas nas universidades, especialmente as públicas. " Isso [acabar com o gargalo] se faz com ampliação de vagas e nós começamos a acabar com esse funil que existia", afirmou ele.

Costa lembra que o próximo Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como meta chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior até 2020. Segundo ele, esse patamar está, atualmente, próximo de 17%. Para isso será preciso ampliar os atuais programas de acesso ao ensino superior, como o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que aumentou o número de vagas nessas instituições, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece aos alunos de baixa renda bolsas de estudo em instituições de ensino privadas e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que permite ao estudantes financiar as mensalidades do curso e só começar a quitar a dívida depois da formatura.

"O importante é que o ensino superior, hoje, está na agenda do brasileiro, das famílias de todas as classes. Antes, isso se restringia a poucos. Observamos que as pessoas desejam e sabem que o ensino superior está ao seu alcance por diversos mecanismos", disse o secretário.

Os números da OCDE mostram que, na maioria dos países, é entre os jovens de 25 a 34 anos que se verifica os maiores percentuais de pessoas com formação superior. Na Coreia do Sul, por exemplo, 58% da população nessa faixa etária concluiu pelo menos um curso universitário, enquanto entre os mais velhos, de 55 a 64 anos, esse patamar cai para 12%. No Brasil, quase não há variação entre as diferentes faixas etárias.

O diagnóstico da pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) e especialista no tema Elizabeth Balbachevsky é que essa situação é reflexo dos resultados ruins do ensino médio. Menos da metade dos jovens de 15 a 17 anos está cursando o ensino médio. A maioria ou ainda não saiu do ensino fundamental ou abandonou os estudos. "Ao contrário desses países emergentes, a população jovem que consegue terminar o ensino médio no Brasil [e que teria condições de avançar para o ensino superior] é muito pequena".

Como 75% das vagas em cursos superiores estão nas instituições privadas, Elizabeth defende que a questão financeira ainda influencia o acesso. "Na China, as vagas do ensino superior são todas particulares. Na Rússia, uma parte importante das matrículas é paga, mas esses países desenvolveram um esquema sofisticado de financiamento e apoio ao estudante. O modelo de ensinos superior público e gratuito para todos, independentemente das condições da família, é um modelo que tem se mostrado inviável em muitos países", comparou ela.

A defasagem em relação outros países é um indicador de que os programas de inclusão terão que ser ampliados. Segundo Costa, ainda há espaço - e demanda - para esse crescimento. Na última edição do ProUni, por exemplo, 1 milhão de candidatos se inscreveram para disputar as 123 mil bolsas ofertadas. Elizabeth sugere que os critérios de renda para participação no programa sejam menos limitadores, para incluir outros segmentos da sociedade.

"Os dados mostram que vamos ter que ser muito mais ágeis, como estamos sendo, fazer esse movimento com muita rapidez porque, infelizmente, nós perdemos quase um século de investimento em educação. A história nos mostra que a Europa e outras nações como os Estados Unidos e, mais recentemente, os países asiáticos avançaram porque apostaram decididamente na educação. O Brasil decidiu isso nos últimos anos e agora trabalha para saldar essa dívida", disse a pesquisadora.

Música é um de sete novos conteúdos obrigatórios nas escolas

Nos últimos quatro anos foram acrescentados ao currículo da educação básica mais sete conteúdos obrigatórios.

Em 2007, uma lei introduziu direitos das crianças e dos adolescentes. Em seguida, em 2008, entrou história e cultura afro-brasileira e indígena. Logo depois, vieram filosofia e sociologia – estas como disciplinas para o ensino médio – e, ainda naquele ano, música. Em 2010, uma emenda somou artes regionais e um decreto estabeleceu educação financeira.

Para cada novo componente foi dado um prazo de adaptação válido para escolas públicas e privadas. A obrigatoriedade do ensino de música começa no próximo mês de agosto, mas o Ministério da Educação (MEC) criou apenas este mês um Grupo de Trabalho para estabelecer a metodologia de implantação do conteúdo. Enquanto isso, algumas redes contrataram profissionais, outras investiram em projetos fora do horário de aula e a maioria ainda não se adaptou.

Pela lei, não é necessária uma disciplina para música, mas apenas a introdução de conteúdos. Dessa forma, diferentes professores poderiam introduzi-la dentro ou fora do horário de aula.

Liane Hentschke, professora de educação musical da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – instituição que é referência na área no País – defende que o mínimo seja um educador com formação específica e equipamentos musicais. “Dá para começar com o laboratório de informática e trabalhar softwares musicais com os quais as crianças já estão habituadas fora da escola, mas é importante ter um professor com consciência dos objetivos e que saiba introduzir outras músicas” afirma, acrescentando que depois de alguns meses também será necessário apresentar instrumentos.

“É preciso ter pelo menos aparelho de som, DVD, televisão, instrumentos de percussão, de corda, tambores e chocalhos. Para usar a voz, é preciso um profissional que entenda de canto, não é só cantar”, explica.

Ainda assim, ela defende que a música não ocuparia o tempo das disciplinas já existentes, pelo contrário, ajudaria a melhorar a compreensão delas. “Contribui para as capacidades de leitura, comunicação, sociabilidade, ouvir o outro, lógica, interpretação e ainda pode ser uma forma de incluir deficientes diversos”, argumenta.

Solução é integrar

A integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), Clélia Brandão, lamenta que o estabelecimento de obrigatoriedade seja traduzido como um imposição de um componente sem conexão com os demais. “A música é fundamental desde a Grécia antiga e queríamos garantir que ela fizesse parte da formação dos jovens, ela agrega e serve para tornar a escola atraente. Agora vemos redes pensando no que dar de forma isolada, por série ou fora do contexto das outras áreas, isso é um modelo falido”, diz.

Para ela, a música deveria integrar turmas diferentes e fazer parte de projetos com conteúdos de várias áreas. “A gente tem sido tradicionalista, tratando o aprendizado como uma série de pedacinhos, isso torna difícil acrescentar algo novo, a sonoridade deveria ajudar a unir e não entrar como outro conteúdo separado”. Ela espera que a equipe formada este ano possa esclarecer este “mal entendido”. “A escola tem que ousar ou estamos perdendo tempo.”

Outro conselheiro, José Fernandes Lima, critica a criação de muitos conteúdos novos. Relator de uma proposta de mudança no ensino médio que daria autonomia às escolas para montar suas grades curriculares, ele diz que os conteúdos devem ser dados de forma integrada e que o próximo passo seria tornar mais difícil a imposição de componentes. “Precisa estabelecer que direitos humanos são conteúdo? E educação a favor da diversidade? São coisas que a escola precisa ensinar pelo exemplo e o tempo todo, casos assim não devem ser colocados como componentes sob o risco de serem tratados apenas na aula específica do assunto.”

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Secretário Eliene divulga data da 'Mostra Estadual de Ciência e Tecnologia

O maior evento de Mato Grosso sobre projetos científicos e tecnológicos vai ser realizado nos dias 06, 07 e 08 de julho


Por Da Assessoria/Luciana Cury


A ‘V Mostra Estadual de Ciência e Tecnologia’, um evento organizado pela Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Secitec) já está com data marcada. O secretário Eliene Lima anuncia que o maior evento de Mato Grosso sobre projetos científicos e tecnológicos vai ser realizado nos dias 06, 07 e 08 de julho. O local, ainda não definido, vai ser divulgado entre abril e maio.

A Mostra Estadual de Ciência e Tecnologia terá três dias de intensa programação e atividades, que vão ser organizadas pela Superintendência de Desenvolvimento Centífico, Tecnológico e de Inovação (SDCTI), ligada a Secitec, pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e ainda pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Ao todo vão ser mais de 100 estandes e o público terá a oportunidade de visitar e conhecer diversos trabalhos de destaque em ciência, tecnologia e inovação, realizados por diversas instituições de ensino e pesquisa do Estado.

De acordo com Eliene Lima serão apresentadas atividades variadas que geram benefícios para a qualidade de vida da população mato-grossense. Ainda segundo o titular da Secitec a expectativa é que aproximadamente 15 mil participantes – dentre profissionais da área tecnológica, inventores, produtores, empresários, pesquisadores, cientistas, profissionais liberais, acadêmicos, professores, estudantes, jovens e crianças – estejam envolvidos na Mostra, que contará com atividades em todo o Estado.

“O nosso maior objetivo da Mostra é a popularização da ciência, tecnologia e inovação em Mato Grosso. Para isso, é importante a integração de setor produtivo com as instituições de ensino e pesquisa públicas e privadas", disse Lima.


Capacitação de Multiplicadores

Dando início a elaboração da ‘V Mostra Estadual de Ciência e Tecnologia’, a Secitec em parceria com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), realiza nos dias 05, 06 e 07 de abril a capacitação de agentes multiplicadores, que irão orientar as escolas quanto à criação dos projetos para a semana estadual de Ciência e Tecnologia’.


Para outras informações: (65) 3613-0113.

Copa de 2014 cria demanda e atrai estudantes para área do turismo



Os próximos anos são promissores para quem trabalha - ou quer trabalhar - com a área de turismo. De acordo com dados do governo federal, há 7,2 milhões de trabalhadores nas atividades ligadas à atividade no País e, com a Copa do Mundo no Brasil em 2014, 870 mil profissionais terão contato direto com os turistas. Este número inclui taxistas, recepcionistas de hotel e outras atividades. Apesar da falta de dados sobre o mercado específico do turismólogo, estima-se o aumento da demanda por profissionais da área.

"É um momento muito propício para quem estuda turismo. Quem começar a faculdade agora, que dura em média três anos, já estará formado na Copa", afirma Victor Lamas, coordenador pedagógico nacional das faculdades de Turismo, Gestão de Turismo, Hotelaria e Gastronomia da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.

Além do mundial de futebol em 2014, Lamas lembra que o Brasil contará com a reunião Rio+20, que vai comemorar, em 2012, os 20 anos da Rio-92, além da Copa das Confederações em 2013 e das Olimpíadas em 2016. "Uma queixa de pessoas do mercado é a falta de mão-de-obra especializada para os próximos anos. Há uma crescente demanda por profissionais especializados para hotelaria e agências de turismo", afirma.

Além dos grandes eventos, a carreira de turismólogo vai muito além dos prazeres de ser turista. "Todo mundo comenta que a gente vai viajar bastante", brinca Karine Prusch, 24 anos, graduada na área, sobre os erros mais comuns de quem não conhece a profissão. "Aliás, muita gente entra na faculdade achando que vai viajar muito e não é bem assim", diz.

Na verdade, o turismólogo envolve-se muito mais nos bastidores das viagens dos outros do que realmente carimba o seu passaporte a trabalho. Ainda assim, o mercado é amplo. "O curso forma os alunos para atuar em diversas áreas, desde agências de viagem, hotéis, companhias aéreas e marítimas e transportadoras rodoviárias até no planejamento turístico em iniciativas privada e pública", afirma Victor Lamas.

Karine é um exemplo da gama de possibilidades que a carreira proporciona. Quando era universitária, estagiou na Aerolíneas Argentinas e na secretaria de turismo de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre (RS). Depois da formatura, fez parte da equipe da companhia aérea Webjet e de uma agência de viagem da capital gaúcha. Agora, trabalha em uma produtora especializada em eventos.

Essa é outra área possível para turismólogos, já que o planejamento de shows e encontros corporativos envolvem organizar a vinda de participantes de fora. "Fazemos pesquisa de hotéis e toda a logística envolvida para as pessoas estarem lá", diz Karine. Para isso, além de disciplinas de agenciamento, de cenário geopolítico nacional e mundial e de patrimônio histórico brasileiro, durante a faculdade, os estudantes aprendem sobre gestão e estatística.

Negócio próprio

Fazer o seu próprio negócio também é possível. Carlos Magno, 33 anos, abriu a sua empresa em 2003, o Cama e Café, quando ainda estava na faculdade. O negócio já foi indicado pelo prêmio Shell Iniciativa Jovem como empreendimento sustentável e foi selecionado como um dos melhores cases de sucesso do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O Cama e Café oferece hospedagem na casa de brasileiros no Rio de Janeiro e em Olinda (PE). "Notamos que, além de ser mais econômico, era muito mais autêntico e interessante ficar na casa de um morador local", conta o turismólogo. "O que o Brasil tem de melhor é o povo. Então aproveitamos esse espírito hospitaleiro, e o turista não encontra só uma casa, mas um professor da língua local e um amigo", afirma Magno, que também é sócio de um restaurante.

Debates

Apesar do leque de possibilidades para os profissionais no mercado, Karine não encontrava um local de debate para falar sobre a sua carreira. Por isso, criou o blog Profissão? Turismóloga! para agrupar quem trabalha na área. "Eu procurava um site que não falasse só para turistas e não achava", afirma. Como a profissão ainda não é regulamentada (o projeto de lei está em análise no Congresso Nacional), a gaúcha também sentia falta de união dentro da categoria.

"A não-regulamentação é muito pouco falada, e eu me sentia um pouco perdida. Só discutíamos o assunto na faculdade", diz. Ela conta ainda que recebe muitos e-mails de vestibulandos que têm dúvidas sobre a carreira.

Servidores da educação param dia 27 e cobram piso salarial de R$ 1.312






Os servidores da Educação em Mato Grosso farão uma paralisação de advertência no dia 27 de abril e podem até entrar em greve caso o governo do Estado não implante o piso salarial de R$ 1.312. Além disso, a categoria exige mais investimentos na área, ampliação dos recursos conforme previsto na Constituição Estadual de 35%, posse imediata dos aprovados e classificados no concurso público nos cargos livres e hora atividade para interinos.

Todos os pleitos estão em negociação com o governo do Estado e o grupo já está com indicativo de greve que será avaliado entre os dias 30 de abril e 1º de maio, quando o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) convoca a classe para discutir o assunto.

Além da paralisação, no dia 27 também haverá uma audiência pública na Assembleia Legislativa para debater a desvinculação dos recursos da Educação no estado. Também já está sendo organizada uma caminhada até o Palácio Paiaguas, caso não haja respostas por parte dos parlamentares sobre o assunto.

Uma campanha com lançamento previsto para o dia 29 de abril irá apontar a necessidade de investimentos financeiros na Educação relacionando o assunto com a Copa do Mundo de Futebol de 2014. O Sintep/MT também irá propor à Central Única dos Trabalhadores (CUT) a realização de um ato público, no dia 29 de abril, para denunciar as Organizações Sociais (OSs) e a terceirização na saúde pública em Mato Grosso.